Tag: A Vida Secreta de uma Booktuber

  • 12:27
  • 21 dezembro 2015
  • Jucimara Pauda - Livro sem frescura 
    Estou vivendo um momento muito especial na minha vida. Estou fazendo vídeos sobre literatura para o you tube e este meu canal literário me enche de alegria. Hoje, eu vim responder a mais uma tag. Eu fui marcada por uma pessoa muito especial. Eu não consigo ficar sem ver os vídeos dela. Uma menina maravilhosa e temos uma profissão em comum: somos jornalistas, mas deixamos a área para fazer outra coisa. Isto mesmo, estou falando da linda e meiga Isabella Lubrano do Ler Antes de Morrer

    Isabella Lubrano - Ler Antes de Morrer

    1. Há quanto tempo você é um Youtuber? Eu sou uma booktuber há seis meses. Meu primeiro vídeo foi ao ar no dia 28 de junho de 2015.

    2. Quando você acha que vai parar de fazer videos? Não quero parar nunca de fazer vídeos, porque ler e contar sobre a minha leitura tornam a minha vida mais feliz

    3. A melhor coisa em ser um Youtuber? É o contato com as outras pessoas que têm a mesma paixão que eu: a literatura

    4. E a pior coisa? O que você faz para que isso se torne um pouco melhor? Minha chateação neste mundo é a dificuldade para editar videos, porque ainda não sei editar. Faço tudo pelo you tube, mas meu projeto para 2016 é aprender a trabalhar com o  Adobe Premiere.

    5. Quantas fotos você normalmente tira para a miniatura? Fiz minhas primeiras miniaturas há pouco tempo, mas tiro cinco fotos e escolho uma com a ajuda da Lara Alba

    6. Por quem você tem uma quedinha aqui no Youtube? Eu admiro alguns booktubers, mas vou dizer aqueles que eu acho fofos e gostaria de dar um abraço bem apertado. Edu, do Perdido nos Livros, Victor Almeida do Geek Freak, o Vitor Martins e a Gleice Couto.

    7. Com que outro Youtuber você gostaria de fazer um vídeo? Gostaria de fazer um vídeo com a mocinha que me marcou nesta tag, a Isabella Lubrano.

    8. O que você está vestindo da cintura pra baixo? Hoje, para gravar este vídeo, estou de vestido, mas geralmente uso camisetas e shorts.

    9. Quanto tempo leva até que você realmente comece a gravar? Eu sou muito prática. Conforme leio o livro já anoto as principais partes. Então quando sento para gravar já tenho em mente o que vou falar. Entre passar um batom e sentar em frente a câmera, cerca de meia hora.

    10. Como você se sente sobre a comunidade/cultura do Youtube? Acho uma família super legal. Estou começando a participar dela agora e estou adorando.É uma família recheada de talento e criatividade.

    11. Qual é o seu segredo para um canal de sucesso? Sucesso é consequência do trabalho e da sorte. Acho que todos que conseguem sucesso fazem o trabalho com amor, mas nem sempre isto é garantia de evidência.

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    Tag: Se eu Fosse um Livro ...

  • 11:54
  • 14 dezembro 2015
  • Eu fui marcada na tag “Se eu fosse um livro” pelo Léo do canal literário Padawan Geek. Eu respondi no meu canal no you tube e resolvi fazer aqui no blog também.Espero que vocês gostem. Quem achar legal faça, porque é muito divertido.

    1) Qual seria o título do seu livro? Os Mistérios do Além

    2) Que autor escreveria sua história? O incrível escritor colombiano Gabriel Garcia Marquez, ganhador do prêmio Nobel de Literatura


    3) Que capa você escolheria? Uma capa em preto e branco desenhada pelo talentoso Vítor Martins, ilustrador e booktuber


    4) Seu livro seria com a capa mole ou capa dura? Ele teria a capa dura com páginas amarelas e a cada início de capítulo teria uma ilustração

    5) Quantas páginas teria? O livro teria 250 paginas para o leitor devorá-lo em uma sentada

    6) Qual gênero seria e por quê? Um dos meus gêneros preferidos é o Fantasia e é este que eu escolho para o meu livro. Uma história com viagem para o passado para solucionar um crime ocorrido em uma vida passada

    7) O comentário de quem você gostaria de ver na contracapa? Já que é para sonhar quero o genial Machado de Assis no meu livro também.


    Quem quiser também pode assistir a tag no canal Livro sem frescura, no you tube. Se gostar se inscreva no canal, compartilhe com os amigos.

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    Beijos meus amores.

    Volver um Filme de Muitas Emoções

  • 15:16
  • 04 dezembro 2015
  • Minha filha Laiany sempre foi apaixonada por Pedro Almodóvar. Eu sempre me neguei a compartilhar desta paixão, porque era completamente viciada em filmes hollywoodianos.
    Em 2015, resolvi dar uma chance a outros gêneros e comecei uma peregrinação por outros estilos cinematográficos.

    Almodôvar e Penélope Cruz

    Eu finalmente cedi e fiquei apaixonada pela genialidade deste cineasta espanhol, ganhador de vários prêmios, e sua capacidade de levar para o cinema fatos do cotidiano de uma forma completamente inesperada.
    A atriz Penélope Cruz, que já ganhou o Oscar por melhor atriz coadjuvante por Vicki Cristina Barcelona, por quem eu torcia o nariz, também me capturou com seu talento extraordinário. 


    Esta dobradinha Almodóvar e Cruz é famosa, mas tive contato com a dupla pela primeira vez em Volver, filme lançado em 2006.
    Nele, Raimunda  (Penélope Cruz) trabalha incansavelmente para dar conta das finanças da casa. 
    O marido, desempregado, passa o tempo assistindo televisão e em um belo dia resolve abusar sexualmente da filha adolescente. 
    A menina desesperada toma uma atitude drástica que vai mudar a vida da família. Esta cena é arrepiante.


    Raimunda vai fazer de tudo para proteger a filha deste pai pedófilo e eu tomaria a mesma atitude que ela tomou ao se deparar com a filha assustada e sem ação.


    Neste filme, você também percebe que os mortos estão muito mais próximos de você agora que partiram para uma nova aventura do que quando estavam vivos.
    Você vai perceber esta presença analisando a  maneira como a irmã de Raimunda, uma cabeleireira, convive com a morte da mãe.
    Eu me recordo todos os dias de fatos envolvendo meu pai e minha mãe, que já morreram há alguns anos, mesmo não comentando sobre isto com as pessoas que estão ao meu redor.
    Se você tiver oportunidade veja "Volver" um filme que permanecerá na sua mente durante muito tempo.

    O Que Você Faria se uma Pessoa Amada Voltasse dos Mortos?

  • 12:26
  • 30 novembro 2015
  • Você está em casa lamentando o desfecho da sua vida. Seu único filho morreu afogado ainda menino e depois disso tudo perdeu o colorido. Alguém bate na porta, você levanta e vai abrir.
    Você se depara com o seu filho menino depois de 32 anos da morte dele. Você já pensou nesta cena? O garoto corre para os seus braços. O que você faz? Abraça  e beija? Fica assustado por que não acredita em milagres? Qual seria a sua reação?



    Lucille abraça o filho Jacob


    Este é o tema do livro Ressurreição, de Jason Mott, um escritor norte-americano. Nesta obra, pessoas que já morreram começam a surgir do nada e a procurar os seus parentes.
    São filhos, mães, mulheres, enfim, seres que retornam e encontram um mundo diferente daquele que elas o deixaram quando partiram rumo a morte.
    Começa então o dilema do ser humano. Alguns acreditam que eles são seres diabólicos porque os mortos não retornam a vida.
    Outros recebem seus ex-mortos com muito carinho e dão graças a Deus pela dádiva.
    O governo quer interferir porque se todos os mortos ressuscitarem como abrigar a todos?

    Ressurreição é o primeiro livro de Jason Mott


    Eu não consigo acreditar que são seres diabólicos. Se por acaso minha mãe e meu pai retornassem a vida eu gostaria de abraçá-los, beijá-los e aproveitar cada minuto deste milagre. 
    E você faria o que? O livro nos faz pensar sobre a precariedade da vida e como nós encontramos problema em tudo ao invés de encararmos o lado bom da nossa existência.

    Série na TV

    Série teve duas temporadas
    Além do livro, a rede ABC de Televisão também lançou uma série baseada na história com algumas diferenças no roteiro. Ao contrário do livro, que o fenômeno se passa no mundo inteiro, na série eles focalizam Arcádia, uma cidade do interior dos Estados Unidos. No primeiro capítulo o agente de imigração J.Martin Belamy leva  Jacob Langston para encontrar os pais Henry e Lucille. Foram duas temporadas apenas de uma série que valia a pena ter continuação.

    A História de um Menino Gago que se Tornou um Rei

  • 12:48
  • 24 novembro 2015
  • Um menino que sempre viveu a sombra do irmão mais bonito, comunicativo e apoiado pelo pai. Canhoto, ele foi obrigado a fazer tudo com a mão direita.
    Filho de um casal rico, Albert  e o irmão bonitão viviam sob os cuidados de um professor que não fez questão de desenvolver nos garotos amor pelos estudos.
    Albert além de não se sentir bonito e inteligente ainda desenvolveu um problema que atrapalhava ainda mais sua vida. Ele era gago e por isto preferia ficar calado quando estava perto das pessoas.
    Este menino precisa superar seu sentimento de inferioridade, sua timidez, seu pavor de falar em público para assumir os negócios da família.
    Esta não é a história criada por um escritor. Esta é a vida de Bertie, ou do rei George VI, pai da atual rainha Elizabeth II que foi levada ao cinema e também descrita no livro "O Discurso do Rei".



    Rei George VI

    Nesta resenha vou mostrar a vocês o que o filme não revelou e para mim é a parte mais bonita da história. Ela mostra a união de um especialista em voz com um homem decidido a se curar.
    Lionel Logue nasceu na Australia e cresceu em uma família feliz. Ele descobriu sua paixão pelo funcionamento da voz muito cedo e se especializou no assunto, numa época em que o rádio nascia e que era importante as pessoas terem uma boa dicção quando falavam em publico.
    Em uma viagem de trem Logue percebeu que um soldado a sua frente tinha dificuldade para falar e pediu a ele que o procurasse no consultório.Com exercícios respiratórios e uma terapia emocional o rapaz voltou a conversar e falou sem parar durante três semanas. Quando os amigos o mandavam ficar quieto ele dizia: estou tirando o atraso.


    Logue e Mirtle


    Enquanto Logue tinha uma vida feliz, Bertie sofria. Quando a avó fazia aniversário, ele e os irmãos eram obrigados a decorar textos de Goethe e a recitar em público para ela. Os irmãos se saiam bem. Bertie fazia feio e virava chacota dos convidados.
    Aos 13 anos, ele foi mandado para o colégio interno e virou alvo de bullying. Foi apelidado de sardinha porque era muito magro. Seu desempenho escolar não era dos melhores. Em uma classe de 68 alunos, ele ficou com uma média, que o colocava em 68.
    O menino cresceu e se apaixonou por Elizabeth, a quem nos conhecemos  como rainha mãe. Com medo de gaguejar na hora de pedi-la em casamento ele encarregou um amigo de fazer o pedido que foi recusado. Então, ele superou a vergonha e mesmo gaguejando a pediu em casamento.

    Rei George VI e a rainha Elizabeth I 


    Após se casar ele conheceu Loguie e com o apoio da mulher começou a se tratar. Na primeira consulta Loguie disse a ele que o problema era físico. Que ele precisava aprender a respirar, a controlar o diafragma, a não travar a boca, a trocar palavras difíceis dos textos por outras mais fáceis e a exercitar a língua para conseguir falar direito (O que chamamos de trava línguas)

    Bertie então começa a fazer exercícios em todos os momentos que tem de folga das suas atribuições oficiais. Após meses de treinamento começa a falar em público sem grande constrangimento, mas ainda com muito medo.

    Em 1936, o pai de Bertie, o rei morre. Interessante saber que ele morreu após o medico dar a ele uma injeção de morfina com cocaína para amenizar o sofrimento e ao mesmo tempo para fazer com que a morte saísse na edição matinal do The Times e não em jornais inapropriados.

    Quem deveria assumir o trono era o irmão bonitão, conhecido como o príncipe Dourado. Eduard que sempre gostou de mulheres casadas. Após assumir o trono ele não queria ficar longe da sua paixão uma americana casada e deixou o cargo de rei para viver este grande amor.

    Eduardo VIII e Wallis Simpson 

     Sobrou para Bertie, o tímido, aquele que sofria, tremia, não dormia quando tinha que falar em público, assumir o trono da Inglaterra. Suas responsabilidades aumentam e seu nervosismo também, o que dificulta a fala. Loguie entra mais uma vez em ação e o rei trabalha como nunca para ter confiança e fazer o discurso de coroação. A partir dai você vê no filme e no livro o esforço de um homem para fazer os discursos na rádio durante a segunda guerra mundial e durante o Natal. Esta é a história do discurso do rei? Não, esta é a história de um homem que a vida fez rei e que precisou superar todos os seus problemas para conseguir desempenhar o seu cargo como homem. Uma história de superação.

    Os Treze Porquês

  • 12:14
  • 17 novembro 2015

  • A cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo. Um relatório da Organização Mundial da Saúde aponta que o suicido é a segunda causa de morte entre os jovens.
    Um ato de coragem ou de covardia? O que justifica você tirar a própria vida?
    Eu não sei e prefiro não julgar, mas é um assunto que me assusta e por isto demorei a fazer a resenha do livro “Os Treze Porquês”, de Jay Asher, que conta a história de uma adolescente que se mata tomando remédios. A obra, publicada em 2007, já vendeu mais de um milhão de exemplares e pode virar série da Netflix.


    O assunto me preocupou ainda mais este ano quando um adolescente da escola da minha filha se suicidou e a atitude dele abalou a todos. Pelos comentários, era um menino alegre e amado pela família e amigos, mas devia trazer uma tristeza muito grande dentro do coração que não foi percebida pelas pessoas que conviviam com ele.


    Escrevendo esta resenha sinto o meu coração apertado e entro em alerta. Não sabemos o que se passa na cabeça dos filhos, dos amigos, enfim de ninguém. Uma pessoa pode estar sofrendo e na correria do dia a dia não percebemos. Quando acordamos esta pessoa querida pode estar morta porque não suportou enfrentar as frustrações da vida.


    No nosso livro, Hannah Baker é uma adolescente que se mata e deixa treze fitas cassetes que devem ser entregues a “amigos”. Cada um deles teve uma participação na decisão dela de ir ao encontro da morte. Após ouvir as fitas, a pessoa deve repassá-las ao próximo da lista. Você acompanha quando estas gravações chegam as mãos de Clay Jansen, um menino que foi apaixonado por Hannah e o desespero dele ao ouvir as palavras da jovem que ele amou.


    Ela expressa sentimentos como este: “Eu me sinto simplesmente vazia. Simplesmente nada. Não me importo mais”, ou como esta,  “Preciso que tudo pare, as pessoas, a vida”.


    Após terminar o livro fiquei muito mal e com medo, porque tenho uma filha adolescente que começou agora a sofrer as pressões de uma nova escola e dos anos que precedem o vestibular. Hoje, estou muito mais atenta as atitudes dela. O livro é uma verdadeira reflexão sobre a vida e como você deve estar atento aos sentimentos que estão no fundo da alma das pessoas que lhe são mais queridas. Não é uma leitura fácil, mas eu recomendo.

    Passarinha - Kathryn Erskine

  • 12:18
  • 12 novembro 2015
  • Eu sempre fico pensando em como é frágil a vida cada vez que ouço ou assisto uma reportagem falando a respeito de algum massacre em escolas ou lugares públicos.
    Fiquei verdadeiramente apreensiva em 2007, quando um estudante coreano entrou na universidade estadual da Virginia às sete horas e matou duas pessoas.
    Na época, o  reitor da universidade não comunicou o fato ao restante do campus porque acreditou que ele havia fugido.
    Isto não aconteceu e duas horas depois Cho Seung Hui  invadiu o prédio da Engenharia matou mais 30 pessoas e se matou. Enquanto ele atirava, mandou para as redes de televisão imagens onde ele aparecia armado.


    Foi o maior massacre já visto em escolas em toda a historia dos EUA. Estes fatos nos ficamos sabendo pela mídia, mas o que aconteceu com a vida das famílias que perderam seus filhos, pais e mães nesta tragédia?
    A mídia noticia apenas a história do momento, mas não as marcas deixadas por ela.
    O livro Passarinha é baseado nesta história e mostra a vida de uma família após perder o filho assassinado em uma escola. Não é um fato verídico, apenas um pano de fundo para a história.

    Síndrome de Asperger


    Caitlin tem 10 anos e tem a Síndrome de Asperger, uma forma mais branda de autismo. Ela não consegue se relacionar com as pessoas, tem fixação por determinados movimentos, não fixa o olhar. Quem tem este distúrbio também costuma ser muito inteligente  em determinadas áreas como Matemática e música.
    A nossa personagem gosta de desenhar e acredita que é a melhor desenhista do Estado da Virginia.

    Os melhores amigos dela são o dicionário, o computador e a tv. A cor preferida é a roxa.
    Ela também escreve as palavras que gosta com letra maiúscula e vive chupando a manga da camisa.
    O irmão dela, Devon, foi morto na faculdade por um atirador e ela sabe que ele morreu, mas não entende completamente o significado desta realidade.
    Caitlin mora com o pai, porque também perdeu a mãe. Devon a ensinava a fazer tudo. Ele dizia como ela deveria se comportar, se vestir e olhar as pessoas.
    Junto com o pai ele fazia um armário para dar a turma de escoteiros. Mas depois da morte dele, o pai não quer mais fazer o armário e trancou o quarto do filho para ninguém entrar. Caitlin também o surpreende várias vezes chorando.
    Ela não compreende a atitude do pai e sofre muito. Na escola ela conversa com a senhora Brooks uma psicóloga que tenta ajudá-la  a entender esta perda e fala para ela sobre a necessidade de fazer amigos.
    Caitlin também quer auxiliar o pai a superar o Dia em que a Nossa Vida Desmoronou, frase que ela usa sempre que lembra do irmão morto ou quando percebe que o pai está sofrendo pela perda do filho o que acontece quase todos os dias.
    Eu me emocionei várias vezes durante a leitura. Caitlin é bem inocente e muita gente pode achar a história simples, mas para mim ela foi comovente.
    Você também fica sabendo sobre a síndrome de asperger e as características das pessoas que sofrem deste malo e como compreendê-las.


    Sol É Para Todos

    Este livro também faz referência ao livro O Sol é Para Todos de Harper Lee que narra a historia de um advogado branco que defende um negro acusado injustamente por um crime.
    Caitlin, assim como Sarah Nelsonde Claros Sinais de Loucura já assistiu ao filme, estrelado por Gregory Peck, baseado no livro, várias vezes. Ela também tem paixão por Aticus Finch e quer ser a filha dele Scout.

    Notas

    Nota para capa:
    10 – amo esta capa e esta menina  encolhidinha. Quando Caitlin está triste ela vai para o quarto de Devon, se enrola em uma colcha e fica deitada encolhidinha debaixo da cama dele.

    Personagem preferido:
    10 – No livro a gente está na cabeça de Caitlin. A gente sabe tudo o que ela pensa porque ela é a narradora. Em sua simplicidade de criança Caitlin nos faz entender que é preciso ter compreensão com todas as pessoas independente da maneira como elas agem. Compreensão pode evitar tragédias como a ocorrida na Universidade Estadual de Virginia.

    Enredo:
    10 – Narrado de uma forma simples a autora consegue mostrar a vida de uma criança diferente convivendo em um ambiente escolar e ao mesmo tempo mostrar como ela é compreensiva com quem a trata rispidamente, mesmo sabendo que ela vive um dos piores momentos da vida, que é a perda do irmão.

    Quem Escreveu


    Kathryn Erkine foi advogada durante 15 anos, mas largou a profissão para se dedicar a literatura. Seu primeiro livro foi Passarinha que já vendeu milhares de cópias em todo o mundo. Ela diz que escreveu o livro porque a filha tem Asperger e ela gostaria que a menina fosse entendida pelas outras pessoas.

    Lançamento em São Paulo

  • 10:08
  • 11 novembro 2015

  • O Livro "Não Espere Pelo Amanhã", da nossa diva Josy Stoque será lançado em São Paulo. A história da agente brasileira Evelyn Lacerda e do norte-americano Samuel Black é daquelas de arrepiar todos os pelos do corpo, mas todos mesmo.

    Um homem irresistível que faz Evelyn tremer de paixão. Ele também não aguenta ver a brasileira que sente o sangue correr nas veias com mais intensidade. Sempre que se encontram eles sentem faíscas, mas nem sempre elas podem ser contidas.

    Vale a pena resistir a esta paixão, ou é melhor Não Esperar Pelo Amanhã? O que você faria? Leia o livro e se inspire nesta história apaixonante.

    Quem está em São Paulo não pode perder este lançamento maravilhoso.

    A Hora da Estrela, de Clarice Lispector

  • 12:42
  • 09 novembro 2015

  • O livro narra a história de uma jovem nordestina, mas precisamente de Alagoas, que vem para o Sudeste em busca de uma vida melhor.  Este foi o último romance desta grande escritora e talvez o seu livro mais famoso. A obra foi adaptada para o cinema em 1984.


    No Rio de Janeiro, ela consegue um trabalho de datilógrafa. Para quem não sabe, antigamente existiam grandes escritórios que contratavam moças para redigir textos e mais textos na máquina de escrever. Era um barulho ensurdecedor.
    O livro é narrado por um homem, como se ele fosse o escritor e não Clarice Lispector. Na dedicatória ele escreve: “sei que há moças que vendem o corpo, única posse real, em troca de um bom jantar em vez de um sanduíche de mortadela. Mas a pessoa de quem falarei mal tem corpo para vender, ninguém a quer, ela é virgem e inócua, não faz falta a ninguém”.


    Ele se refere a Macabea que foi abandonada pelo namorado Olímpico de Jesus. Ele a trocou por uma moça que tem melhor condição financeira do que ela. O único luxo dela era tomar um gole de café antes de dormir e no domingo acordar mais cedo para ficar mais tempo sem fazer nada.
    Ser traída e abandonada não é fácil. Passa pela cabeça milhares de sentimentos e um deles é você se sentir um verdadeiro lixo e querer saber o porquê da traição.
    Imagina ser deixada por outra com a justificativa de que ela tem mais dinheiro? Neste dilema, Macabea se acha incompetente para a vida. E você ao mesmo tempo reflete: será que também sou incompetente para a vida?


    A partir desta decepção amorosa Macabea começa a mostrar seu sofrimento mais íntimo e o leitor acompanha todos os pensamentos da jovem desiludida.
    Livro triste e que tem passagens como esta de doer o coração: “era hoje o fantasma suave e terrificante de uma infância sem bola nem boneca”. Como não gostar de uma obra que nos leva para os sentimentos mais profundos da alma. Como dizia Clarice, quando falavam que sua literatura era difícil: “Tem gente que cose para fora, eu coso para dentro”.

    Em Pauta o Livro: O Cortiço de Aluísio de Azevedo

  • 12:57
  • 05 novembro 2015
  • Vizinhos oriundos de Portugal não aguentam mais viver ao lado de um cortiço de casas construídas pelo português João Romão, que também é dono de uma taverna e age como um capitalista explorador das pessoas humildes e à noite furta os tijolos dos vizinhos.

    O comerciante português Miranda já cansou de reclamar do “chiqueiro” do cortiço. Ele casou com Estela,  filha de um homem rico,  e por isto é obrigado a aguentar as traições dela e é chamado de chifrudo por todos os vizinhos. Ele também é pai de Zulmira, com quem João pretende se casar um dia.

    Miranda mora no sobrado e João Romão no cortiço o que mostra a diferença social entre os dois portugueses.

    Romão é ambicioso e não mede esforços para conseguir subir na vida. Além de explorar os mais necessitados ele traz para o seu lado Bertoleza, uma escrava fugida. Ela guarda há anos dinheiro para comprar a sua alforria e o entrega a Romão. Ela é um faz tudo no lugar e trabalha igual um burro de carga. Também não se recusa a servir a Romão na cama.

    No cortiço carioca, moram pessoas de todas as raças e com anseios sexuais a flor da pele. Uma delas, é Rita baiana, mulata fogosa que quer levar os homens a loucura com suas pernas bonitas e um jeito estonteante de dançar, é a típica mulata brasileira. Ela namora o mulato e capoeirista Firmo.

    Rita Baiana não pensa em se casar, para ela, casamento coloca as mulheres em cativeiro e ela prefere ter um amor por ano.

    A negra chama a atenção do português Jerônimo que trabalha na pedreira e é casado com Piedade. De tanto conviver no cortiço o bom português se tornou preguiçoso e agora não quer mais saber de trabalhar e está prestes a largar da mulher porque caiu de amores por Rita que fica dividida com qual homem vai ficar: o brasileiro Firmo ou o português Jerônimo.

    Rita representa a mulher independente. Já Bertoleza e Piedade são as mulheres exploradas, a mulher objeto.

    Já Pombinha, a única mocinha que sabe ler no lugar, é admirada e respeitada por todos. Ela lê os jornais, escreve cartas para todos e por isto ganha presentes. Ela  frequenta as missas no final de semana. Quem a vê nos trabalhos religiosos não imagina que a menina mora em um cortiço e que apesar de ter 18 anos espera ansiosamente pela menstruação. O assunto tão íntimo é discutido nas rodinhas do cortiço.

    O escritor Aluísio Azevedo que escreveu sobre o lugar em 23 capítulos de um livro do gênero naturalista, compara o cortiço a uma floresta e narra como este organismo vivo vai crescendo e entranhando na vida das pessoas como ervas daninhas mudando o seu caráter e as levando a degradação.

    Ele escreve a obra com rigor cientifico mostrando a influencia do meio na relação e na vida das pessoas.
    Também diz que os brasileiros são seres inferiores que levam os portugueses, uma raça superior, para o mau caminho. É o famoso complexo de vira lata  que ainda temos até hoje, de achar que o que vem de fora é melhor do que o que foi criado aqui.


    O incrível da obra é percebermos que 150 anos depois ainda encontramos cortiços em todas as cidades. Pessoas vivendo em degradação humana, sendo exploradas e marginalizadas. A obra de Aluísio  de Azevedo é mais atual do que nunca.

    Lançamento do livro "Não Espere Pelo Amanhã" em Ribeirão

  • 16:58
  • 14 outubro 2015

  • Lançamento do livro "Não Espere Pelo Amanhã" em Ribeirão

    A Espada do Verão

  • 13:16
  • O criador de Percy Jackson, Rick Riordan, conhecido pelos fãs como tio Rick, está com livro novo e desta vez ele escreve sobre os deuses nórdicos.
    A Espada do Verão  já está sendo vendida nas livrarias de todo o Brasil e traz a história de Magnus Chase um menino que sempre viveu perambulando pelas ruas de Boston e subitamente descobre que é filho de um deus nórdico.




    Indiana Jones Volta em 2016

  • 13:12

  • O cineasta e produtor Steven Spielberg garante: Harrison Ford, 73 anos, estará no novo filme de Indiana Jones, previsto para ser gravado no ano que vem. O último filme da saga foi lançado em 2008 e se chamou "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal."

    Josy Stoque Concorre ao Prêmio Identidade Literária 2015

  • 12:14
  • 02 outubro 2015

  • Mais um superevento no Rio de Janeiro para prestigiar nossa autora parceira Josy Stoque. Se você não a encontrou na Bienal e está maluco pela trilogia Puro Êxtase, prepare-se para ir ao 3º Identidade Literária dia 24/10/2015, a partir das 13 horas, na Livraria Cultura Cine Vitória.
    A autora também está concorrendo ao prêmio que será entregue no dia e conta com a votação popular para ganhá-lo.
    Acesse o site do evento e vote, tanto no livro Puro Êxtase quanto na autora Josy Stoque.
    Compareça e convide seus amigos para conhecer nossos autores nacionais e se apaixonarem pela leitura como nós!

    Confirme presença aqui:
    https://www.facebook.com/events/177141242623792/
    Vote aqui: http://identidadeliteraria.weebly.com/

    A Garota no Trem - Livro de Paula Hawkins

  • 11:58
  • O livro narra a história de três mulheres: Rachel, Megan e Anna
    Rachel é a personagem principal  e todos os dias pega o trem para Londres. Ela mora de favor com uma amiga porque se separou do marido Tom. Ela ainda é dependente psicologicamente dele. Volta e meia liga, deixa mensagem no celular dele e chora muito por ele.
    Ela costuma afogar as mágoas na bebida e está constantemente bêbada e também acima do peso. O fato de estar acima do peso faz com que vários personagens tenham comentários depreciativos em relação a aparência dela como descuidada e que nenhum homem iria querer ficar com ela porque ela engordou muito. Isto me irritou um pouco porque dá a impressão que apenas mulheres magras têm a capacidade de atrair os homens. Após ser despedida ela continua pegando o trem para Londres e neste trajeto ela observa as pessoas que estão em suas casas.
    Os mais observados são Jess e Jason. Rachel deduz que eles formam o casal perfeito e que Jason é um homem maravilhoso. Eles moram perto da casa onde Rachel morava com o marido. Hoje, Tom é casado com Anna e tem uma filhinha chamada Eve.
    Tom deixou Rachel por causa de Anna que é bonita e magra. Anna se sente incomodada com as ligações de Rachel tarde da noite e com o fato do marido ficar sempre ao telefone tentando acalmar a ex-mulher.
    Um dia Rachel chega em casa machucada, mas ela não sabe o que aconteceu. Ela tem lapsos de memória por causa da bebida.
    Dias depois ela fica sabendo que Jess desapareceu. Ela começa a investigar o caso e descobre que Jess na verdade se chama Megan e é casada com Scot. Ao se aproximar dele para tentar desvendar o mistério começa a desconfiar que  Scot é o responsável e descobre que o casal não era tão feliz assim.
    Megan também tem seus capítulos no livro, mas é a memória passada dela, enquanto Anna e Rachel falam do presente.
    Personagens bem reais que apanham, levantam, apanham de novo. Cai e persiste no erro. O livro é um thriller emocionante e prende a atenção do leitor do começo ao fim. Muita gente não gostou da obra, mas quem já sofreu por amor pode entender a atitude de Rachel de ligar sem parar para o ex-marido, de não se conformar em ter sido trocada, e do lixo que ela se sente por causa da traição. Ela tem um fio de esperança que ele volte porque ele era a única pessoa que ela tinha na vida. Rachel dependia emocionalmente dele. Isto acontece quando a gente deixa de viver a vida da gente e passa a viver a vida do outro. É preciso ter companheirismo, mas independência também.
    Existe um momento que você chega a ficar tão impregnada pela depressão de Rachel que você pensa em deixar  o livro de lado.  Ela não consegue parar de beber e de ligar para o Tom. Vai dando uma irritação. Você se coloca no lugar dela e dá uma aflição, um sentimento de perda e impotência.
    A Megan ou Jess é uma jovem bonita, mas que está casada com Scot e está insatisfeita. Ele a vigia o tempo todo. Quer saber onde ela vai, com quem? Então são duas mulheres. Rachel que perdeu o marido e se sente sozinha e Megan que tem o marido apaixonado, mas ele é um grude que irrita demais.
    Já Anna é a mulher que roubou o marido da outra. Bonita e que sonhava em sair do papel de amante para o de esposa. Mas será que ela é feliz? Ficar em casa cuidando de uma criança naquela rotina interminável. Acabaram as emoções de ser amante e ela vive em casa.
    Enfim, quem são estas mulheres ? Como elas se envolveram uma com a outra?  Quem é o culpado pelo desaparecimento de Megan?
    Quem são estes dois homens? Scot e Tom ? São bons? Ruins?
    Para saber você terá que ler o livro.

    Notas:
    Livro: 5 – Thriller emocionante que deixa o leitor atento do começo ao fim e personagens bem construídos e com um moralismo duvidoso.

    Personagem preferido: 5 - Rachel porque ela me fez sentir várias emoções. Ternura, raiva e pena.

    Capa: 1. Uma capa simples com o título escrito. Não gostei da cor. Achei que pela história valia uma capa bem elaborada

    Livro Mosquitolândia

  • 11:55
  • O livro Mosquitolândia de David Arnold  traz a história de Mary Iris Malone, mais conhecida como MIM. Uma adolescente de 16 anos que se depara com os sentimentos de perda causados pelo divórcio dos pais.
    Após a separação, ela teve que deixar a mãe para morar com o pai em Mississipi e a madrasta. Para MIM é difícil aceitar a separação e o livro é recheado de lembranças dela com a mãe que a ensinou a gostar de discos de vinil. A obra é cheia de citações que nos remetem a década de 1990.
    Ao desconfiar  que a mãe está doente, Mim resolve sair escondido de casa e para isto rouba o dinheiro que a madrasta tem guardado. Ela embarca em um ônibus rumo a uma série de aventuras e encontro com amigos inusitados. Ela terá que  percorrer  1524 quilômetros de Jackson, Mississipi, até Cleveland, em Ohio, cidade que carinhosamente ela chama de Mosquitolândia.
    O leitor acompanha esta trajetória e a mudança de sentimentos da adolescente que quer ir ao encontro da mãe.
    Fiquei encantada com o início da história. Cada pessoa que entra no ônibus ela observa e tira suas conclusões. As vezes entramos em um ônibus e ficamos com o fone de ouvido e não observamos ao nosso redor e nem percebemos  quem senta do nosso lado. Mim não é assim, ela é uma observadora da conduta humana.
    Este livro é incrível. Agrada uns e desagrada a outros. Eu estou na lista dos decepcionados com a história. Achei a personagem interessante porque é irônica, fala o que pensa para as pessoas, ela é descontraída e tem personalidade, mas não gostei do rumo que a história tomou a partir da página 130.
    Acho que o autor se perdeu e lançou uma porção de histórias que ficaram mal explicadas ou não teve uma solução que eu ansiava. Fiquem atentos a caixa da Arlene uma mulher que senta ao lado de Mim durante a viagem.
    O livro também traz durante os capítulos cartas de MIM para Isabel e estas intervenções  para alguns podem parecer entediantes, mas para mim foi o melhor da história.
    Não é um livro ruim e se você quiser viver uma aventura pelas rodovias dos Estados Unidos vale embarcar nesta onda literária.
    E agora vamos as notas
    Nota  para o livro: 3,0 – O autor jogou muitos fatos no ar que ficaram inacabados. Os personagens foram bem construídos, mas as tramas que eles participam não tiveram um desfecho legal
    Melhor personagem: Isabel. O livro poderia ter sido feito apenas com cartas de Mim para Isabel que você não sabe se é a tia dela ou outra pessoa. No momento em que ela escreve ela se livra de todas as censuras e se torna ela própria, sem medo, apenas com um grande amor
    Capa: linda nota 5. Mostra a sensação de liberdade que uma viagem rumo ao desconhecido pode nos proporcionar.

    Lista do Nunca de Khoeti Zan

  • 11:52
  • Três mulheres são torturadas e ficam presas dentro de um porão durante três anos. Dez anos depois, o homem que praticou as torturas pode ser solto a qualquer momento. Em pauta A Lista do Nunca de Khoeti Zan.

    Sarah mora há 10 anos em Nova Iorque. Ela trabalha em casa, um apartamento onde tudo funciona metodicamente, as portas têm várias trancas e ela fala apenas com o porteiro o seu único elo com o mundo exterior.
    Ela está traumatizada desde que ficou três anos presa num porão sendo torturada por um homem, que foi preso.
    Agora, ele pode ser libertado,  graças a uma mulher que resolveu se casar com ele e garante que o torturador se arrepende de todos os pecados que cometeu.
    Para impedir que ele saia, Sarah sabe que precisa provar que ele matou sua amiga Jennifer, que também foi aprisionada no mesmo porão ao lado de mais duas mulheres Tracy e Cristine que também sobreviveram.
    Sarah precisa deixar o medo de lado e encontrar  o corpo da amiga. Para isto, ela volta a cidade onde ficou prisioneira. Atualmente fatos estranhos acontecem na mesma cidade. O primeiro passo é descobrir quem é Silvia, a mulher que casou com o torturador Jack Derber e faz parte de uma seita religiosa.
    Durante estas buscas Sarah tem que superar suas crises de pânico, o medo de ser tocada por alguém e de entrar em carros de estranhos.
    Esta busca mistura passado e presente. Sarah se recorda que ela e Jennifer ficaram inseparáveis depois de um acidente de carro quando eram crianças. A mãe de Jennifer morreu e ela foi adotada pela família de Sarah.
    As duas pegaram tanto medo dos imprevistos que criaram a lista do nunca. Dados do que elas poderiam fazer para evitarem ser roubadas, estupradas ou mortas. Quando foram para a faculdade esta precaução foi diminuindo aos poucos, até que as duas foram sequestradas pelo torturador que as aprisionou.
    Será que Sarah consegue superar o pânico e encontrar a paz para viver? Esta é uma das perguntas que você vai conseguir ao ler o livro “A Lista do Nunca” de Harlan Colben

    Tag Doenças Literárias

  • 20:02
  • 12 agosto 2015




  • Um Adolescente Apaixonado por uma Amiga Pode Dar Certo ?

  • 09:31
  • 27 julho 2015
  • Dois adolescentes apaixonados estão prestes a morrer porque têm câncer. Você leria esta história triste? Você pode dizer não, mas no mundo todo um milhão de pessoas já comprou o livro A Culpa é das Estrelas,  romance de John Green. Este  não é um livro apenas para adolescentes. Não é apenas uma grande história de amor. Qualquer pessoa que tenha presenciado a morte lenta de um ser amado com câncer vai ficar sensível à história.
    Quando nos deparamos com os personagens, o coração dói. Hazel, de 16 anos,  precisa ficar dia e noite presa a um respirador porque tem câncer de pulmão. Sobrevive graças a uma droga experimental.
    O namorado dela, Gus, ex-jogador de basquete, tem um câncer na perna. Estes são os protagonistas da história. Outros personagens aparecem ao longo da trama e  faz você pensar que pode morrer há qualquer momento. Não importa a sua idade. Como reagir a esta convivência diária com a morte. Como é dormir e acordar ao lado dela?
    Podemos dizer que este livro é apenas para adolescentes? Será um romance agua com açúcar. Para quem lê e reflete sobre o tema, a história vai mais além e outros questionamentos aparecem na nossa mente. Deus existe? A culpa é dele? É das estrelas? É dos pais? Será que comi as coisas errado? Onde eu errei? Por que vou morrer tão cedo? Por que eu não posso fazer planos para o futuro. Mas será que alguém pode? Temos alguma segurança de que viveremos até os 80 anos?
    Não sabemos de quem é a culpa e também não adianta buscar o porquê quando uma tragédia como esta atinge a vida da gente. Se coloque no lugar de Hazel ou de Gus. Vale a pena amar ou apenas estou acrescentando um sofrimento na minha lista longa de dor e tratamento quando eu perder a pessoa amada?
    E aquela mãe que acompanha Hazel em todos os lugares e fica dentro do carro, escondidinha esperando a filha retornar. Como ela deve agir? Fazer de conta que nada está acontecendo? Chorar e bater a cabeça na parede ? Na cabeça dela noite e dia deve martelar a seguinte pergunta? Porque com tantas adolescentes no mundo apenas a minha garotinha foi vítima desta doença terrível?
    Com tudo o que eu estou falando você deve achar que o livro vai deixar você deprimido. Não. John Green deixa a narrativa leve, descontraída e com gostinho de quero mais. No fundo, o livro é uma lição de vida e de otimismo. Um alerta para que todos nós aprendamos a dar valor a cada segundo da nossa vida porque ela é preciosa e única, não importa quanto tempo ela dure. Temos apenas que saber viver. A culpa é de quem? De quem não sabe viver intensamente.

    Paz e beijos.

    Resenha Cidades de Papel

  • 08:01

  • O Extraordinário Encanta os Leitores

  • 09:26
  • 22 julho 2015

  • Meu coração está cheio de alegria com a leitura deste livro. Um menino que tem o rosto deformado é obrigado a enfrentar o mundo e a crueldade que reina nele. Nas primeiras páginas, percebemos que as crianças podem ser cruéis ao extremo, mas ele aprendeu a se defender fazendo de conta que não percebe o que se passa a sua volta. Primeiras páginas, primeiros encantamentos. O livro realmente é extraordinário e espero que continue assim.

    Emojis da #MLI2015

  • 07:58




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