Top3: Três personagens literárias que tem problemas com a balança

  • 08:30
  • 31 outubro 2016
  • Segunda-feira é o dia universal do regime. Esta é a milionésima dieta que eu começo este ano e agora vai, vai, vai... Nos últimos 3 anos engordei mais de dez quilos, nem vou falar o peso exato porque tenho vergonha.
    Que saudades de colocar a minha calça 36...Domingo, quando deitei na cama e pensei o roteiro da minha alimentação nesta segunda-feira, eu me lembrei dos personagens literários que sofrem com o excesso de peso. Aqueles que são vítimas da sanfona como eu. Depois de muito pensar eu selecionei três personagens literárias que tem problemas com a balança.

    Bridget Jones
    Eu li apenas o primeiro livro escrito por Helen Fielding, mas assisti a todos os filmes. A como saiu o novo filme, "O bebê de Bridget Jones" eu espero completar a leitura de todos. Renee Zellweger chegou a engordar dez quilos para fazer o papel da garota inglesa que é gente como a gente. Sofre com o peso e está a procura de um amor. Bridget também está sempre fazendo contagens malucas das calorias ingeridas.

    Eleanor
    O livro "Eleanor&Park", de Rainbow Rowell é uma gostosura. A história da menina gordinha, de cabelo ruivo, que se veste de forma extravagante e usa baunilha como perfume encanta qualquer leitor. Neste livro, a gente se enche de nostalgia e de amor por Park que se apaixona pela garota e oferece a ela gibis e fitas cassetes com várias músicas da hora. Eleanor tem problemas para aceitar o próprio corpo.

    Rachel
    Olha o preconceito ai gente. No livro, "A Garota no Trem" Paula Hawkins deixa claro que Rachel está acima do peso. Também ela bebe igual uma esponja. No filme, lançado há poucos dias, Emily Blun está magra. Que pena.

    Estas são as personagens que como eu deve começar sempre um regime na segunda-feira. E você vai começar o seu??? Boa semana.

    Bruxas de ontem e de hoje: das más as boazinhas

  • 13:12
  • 29 outubro 2016
  • O Dia das Bruxas chegou e eu não poderia ficar de fora da festa. Quando eu era menina, bruxa era aquele ser horrível e maléfico que destruía vidas. Sabe de quem em me lembro desta época? Uma delas era a minha professora de Matemática. Não falo o nome dela nem com tortura.


    Você se lembra desta bruxa? Ela é a madrasta da Branca de Neve. Fiquei aterrorizada durante anos com esta imagem. Como eu odiava quando ela oferecia a maçã envenenada para a princesa


    Gente, esta é a maga Patológica. Eu era uma devoradora de gibis e Maga morava em Patópolis e queria de qualquer jeito roubar a moedinha número um do tio Patinhas. Que nostalgia. Sabia que o criador dela, Carl Barks, se baseou na linda atriz Sophia Loren para criar o personagem??


    É claro que a madame Mim também fez parte do meu universo juvenil. Uma bruxa com cara de mal, mas até que é simpática. Ela mora com a Maga Patológica.


    Bruxas Atuais

    Os tempos mudaram e hoje as bruxas podem ser más ou boas. Algumas delas, por sua bondade, estão no meu coração.




    Minerva Macgonagall é professora e diretora em Hogwarts. Ela está sempre por perto quando precisam dela. Minerva também é capaz de se transformar em um gato cinza. Amo demais esta bruxa.


    Angelina Jolie interpretou Malévola em uma nova versão cinematográfica sobre a Bela Adormecida. Fiquei apaixonada e ela se tornou minha bruxa preferida de 2016.


    Existe bruxa mais chique, mais linda, mais tudo que Regina??? Não existe. Mesmo quando ela está fazendo maldades a gente torce por ela. Queen Regina, da série Once Upon Time, interpretada por Lana Parilla, é insuperável.

    Estas são as bruxas do meu coração. Boas ou más elas me trazem boas lembranças. Quais as suas???

    Personagens Literários que não Usam Maquiagem

  • 08:21
  • 26 outubro 2016

  • Você vive sem maquiagem? Eu vivo tranquilamente e sempre vivi. Sei que tem algumas pessoas que não saem do quarto sem a famosa massa corrida, e eu defendo o direito delas de fazerem o que acham melhor para sua vida, mas que dá trabalho este costume não se pode negar.


    Na vida real, algumas famosas já optaram por se livrarem da maquiagem. Uma delas é Alycia Keys que usa o cabelo ao natural e o rosto limpo. No entanto, isto não significa que ela não se cuida. Pelo contrário, ela redobrou os cuidados com a pele e o cabelo. Se livrar da maquiagem não significa deixar a vaidade de lado.

    Personagens que não usam maquiagem

    Eu elegi três personagens dos livros que na minha opinião não precisam de maquiagem e usaram poucas vezes produtos de beleza.

    Hermione Granger - Harry Potter

    A famosa bruxinha, amiga de Harry Potter e Ronny Weasley, ama estudar e ser companheira dos meninos. São sete livros da saga e em apenas um ela se prepara para ir ao baile. Na vida real Emma Watson também é uma garota empoderada e até fez um clube do livro para incentivar a leitura.

    Annabeth Chase - Percy Jackson
    Ela é filha de Atena,deusa da sabedoria e das estratégias de guerra, e amiga de Percy Jackson. Lutadora habilidosa ela supera o amigo quando o assunto é batalha. Você acha que ela usa maquiagem?? Claro que não.

    Lizzy Bennet - Orgulho e Preconceito
    Heroína do livro Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, ela não segue as convenções da sociedade do século XIX. Rebelde, amante da leitura, Lizzy recusa um pretendente por achar que ele não tem bom caráter. Uma mulher a frente do seu tempo. Ela usa maquiagem??? Duvido.

    E você usa maquiagem? O que você acha de se livrar deste compromisso? Não. Tudo bem. O bom da vida é que temos a oportunidade de escolher o que fazer com o nosso corpo. Paz e beijos.

    Morte de Adolescente que jogava pela internet coloca pais em alerta

  • 12:39
  • 20 outubro 2016
  • As crianças de hoje levam uma vida muito diferente da minha. Eu morava na praça Maria Pia, no portão de ferro, em Santa Rosa de Viterbo, um lugar delicioso, cheios de árvores frutíferas. Brinquei na terra, comi frutas direto do pé e li muito livro debaixo de árvores maravilhosas e que espantavam o calor.
    Os tempos mudaram e muito. O computador tomou o lugar da vida ao ar livre e dos bate-papos presenciais. Tudo é online e algumas notícias nos causam horror e provocam reflexão.


    Hoje, como mãe, eu me assusto quando leio que Gustavo Detter, 13 anos, morreu depois de jogar pela Internet com os amigos e aceitar o desafio de ficar sem respirar. Para cumprir o planejado, ele colocou uma corda no pescoço, ficou sem oxigênio no cérebro e morreu 24 horas depois de ser socorrido pelo pai.
    A notícia me deixou aterrorizada e com o coração partido porque poderia ter sido alguém próximo de mim e ou de você que como eu acreditava que o quarto era um lugar seguro.
    O que fazer? Proibir a Internet? Culpar o jogo?  Não, a culpa é do desafio e da falta de consciência dos perigos causados pelo jogo do desmaio (choking game).


    O que leva uma criança, um adolescente aceitar o desafio? Sinceramente, não sei. Deduzo que ele não tinha ideia do perigo que corria. Quando eu tinha a idade dele, eu achava que era forte e que conseguiria fazer tudo. Não passava pela minha cabeça a ideia de morte. Na cabeça dele,  o desafio era apenas diversão sem risco.
    Um caso como este me faz refletir e tomar a seguinte decisão: não basta ficar de olho apenas no bebê, você tem que ter cuidado redobrado com os filhos e não importa a idade deles.
    Seu filho está trancado no quarto? Entre de vez em quando, procure saber o que ele está fazendo, com quem está conversando. Ele vai fazer cara feia, chamar você de chata e até reclamar de invasão de privacidade. Não importa, fique de olho nele, mas sem ser pegajosa.

    Converse com ele, preste atenção nas amizades, nos jogos, no que ele fala e no que ele não fala. Você já teve a idade dele, então vá com calma e distribua muito amor.

    Filhos e livros


    Eu não poderia deixar de indicar um livro que foi muito útil para mim na educação dos filhos. Vale lembrar que não existe receita para criar uma criança, mas “Quem ama educa”, do Içami Tiba, pode ajudar você a tomar determinadas decisões durante esta jornada incrível que é ser mãe. 

    Clarice Lispector Provoca Paixão e Reflexão

  • 13:25
  • 17 outubro 2016

  • O diretor de teatro e cinema Matheus Barbassa é um apaixonado por Clarice Lispector e faz questão de transmitir esse amor pela escritora a outras pessoas.

    No início do ano, ele e a professora Lucilia Abrahão, da USP/RP, deram um curso no Sesc Ribeirão para discutir o livro “Uma aprendizagem ou o livro dos Prazeres”. O evento foi um sucesso.

    Nesta quarta-feira, ás 20h30, ele volta com a direção de leitura do texto "Amor", um conto da escritora. Depois tem bate papo com Lucilia Abrahão. O evento acontece no auditório do Sesc, rua Tibiriçá, 50, em Ribeirão Preto.

    Para falar sobre a sua paixão por Clarice, Matheus Barbassa deu uma entrevista ao Blog Livro sem frescura.
    Livro sem frescura - Quando você começou a ler Clarice Lispector e o que levou você até a obra dela?
    Matheus Barbassa – Li Clarice como qualquer outro adolescente na época de escola. Foi “A Hora da Estrela” e lembro-me de não ter gostado daquilo. Anos se passaram e fui convidado para o projeto “Leitura Dramática” do Sesc. O livro era “A Hora da Estrela”. Li o livro de novo. E um mundo novo se abriu pra mim. Fiquei tão absorvido pela literatura daquela mulher, que li nove livros dela em menos de um mês. Era um vício. Eu precisava mergulhar mais e mais naquele universo tão particular. Clarice revelou-me.


    Livro sem frescura - Como a Clarice toca você?

    Matheus Barbassa – Não dá para explicar com palavras. É uma sensação de desvelamento. É algo que só acontece quando leio Clarice. É como se ela se sentasse ao meu lado, e ficasse o tempo todo comigo. É fora do normal. É único.

    Livro sem frescura - O seu amor pela obra dela é tão grande que faz você querer passar esta paixão para outras pessoas através de leituras e estudos?

    Matheus Barbassa - Sim. Sou completamente apaixonado pela obra de Clarice. E é tão incrível que a cada novo projeto eu descubro uma faceta nova. Algo que ainda não tinha notado. E dividir isso com outras pessoas é realmente enriquecedor. Cada novo olhar para a obra dela faz com que eu sinta que estou realizando uma missão mesmo.

    Livro sem frescura - Qual a frase de Clarice ou obra dela que acompanha você no dia a dia?

    Matheus Barbassa -  “Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.” Essa frase aparentemente simples é muito significativa para mim. Deixa explícito esse sentimento de incompletude que é ser humano. Mas o vazio é também busca. É ação. E a obra é “Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres”. Sou completamente apaixonado por esse livro. É meu livro predileto no mundo todo. Tem um filme chamado “Fahrenheit 451” do Truffaut baseado no romance distópico de Ray Bradbury em que os livros são proibidos e queimados e alguns refugiados memorizam seus livros prediletos para passar uns para outros, para não deixar morrer as grandes obras. “Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres” seria o meu livro.

    Livro sem frescura - No Sesc você vai dirigir a leitura do Conto “Amor”. O que o público pode esperar da leitura?
    Matheus Barbassa -  “Amor” é um conto muito poderoso de Clarice. É tão simples. Assustadoramente simples. E isso é o mais difícil na hora de adaptá-lo e dirigi-lo. A questão que sempre fica pra mim é: Como não trair a obra e ao mesmo tempo trazer um olhar pessoal sobre aquilo tudo? Então, o que o público pode esperar é isso: Respeito e muita paixão pela obra. E também um olhar pessoal sobre aquele universo. Eu me identifico com Ana, a protagonista do conto. Identifico-me com seu assombro diante de um mundo que até então ela desconhecia. E o conceito de amor de Clarice é muito sofisticado, complexo. Não é banal, nem novelesco. É contraditório. Uma mistura de espanto, nojo e urgência.

    Livro sem frescura - Quais os próximos eventos que você está preparando com a mesma temática?

    Matheus Barbassa - Esse mês de outubro também começo um projeto chamado “Conversas sobre feminismo’s: Gênero, literatura e audiovisual”. Nesse projeto, estamos eu e mais duas mulheres, e cada uma vai falar um pouco sobre seus estudos e vivências. Serão 6 encontros com a duração de três horas cada e divididos por temas: contextualização histórica e política do feminismo e suas pautas; feminismo a partir do olhar e perspectiva das mulheres negras e identidade de gênero/Teoria Queer.


    Livro sem frescura – Quais ferramentas serão usadas no projeto?

    Matheus Barbassa: Serão usados diferentes ferramentas de abordagem para os temas, tais como exibição de vídeos (cenas de filmes, palestras, clipes e campanhas publicitárias), leituras de textos e dinâmicas de grupo. Dias 18, 19, 20, 25, 26, 27 de outubro (TERÇA, QUARTA, QUINTA) 19h às 22h. Inscrições pelo e-mail matricula@ribeirao.sescsp.org.br ou na Central de Atendimento (na mensagem deverá constar nome completo, RG, telefone e o título da atividade). Espero que seja uma possibilidade boa de troca. Afinal, a pergunta que mais me faço ultimamente é COMO VAMOS CONVIVER TODOS JUNTOS? Esse projeto é uma tentativa de resposta.

    Publicado originalmente no Blog Livro sem frescura (jornal A Cidade)

    Loney um Livro Gótico de Pouco Mistério

  • 19:55
  • 16 outubro 2016

  • Eu li esta semana "Loney", de Andrew Michael Hurley, e esperava ficar super entusiasmada pelo livro, mas infelizmente não fiquei meus amigos. Mas, apesar de tudo, gostei do livro.
    Eu esperava um livro cheio de mistério, mas é uma obra que discute os dramas do ser humano diante da religião e a fé. Então, se você for ler sem esta expectativa com certeza você vai gostar da obra.
    No entanto, não pense que larguei o livro. A escrita é boa e você se prende a ela e fica esperando o momento que algum mistério vai aparecer. O autor até provoca em você sentimentos de suspense, mas eles somem e viram apenas um fato corriqueiro da narrativa.
    Quando estava ficando cansada da leitura porque a história não deslanchava, percebi que estava no final do livro. Conclusão???? O autor sabe prender o leitor.


    Afinal, do que se trata "Loney" ou "Santuário" como foi chamado em Portugal?? O livro começa com o encontro dos restos mortais de um bebê em uma praia em Loney, na costa inglesa.
    A descoberta leva Smith de volta ao passado, 40 anos antes. Ele relembra quando sua mãe arrastou toda a família, o padre e alguns amigos para passar a Páscoa no lugar, porque ela achava que ali o seu filho Andrew ficaria curado. O menino não fala e tem problemas de aprendizagem.
    Logo no começo do livro, você descobre que Andrew adulto se tornou um pastor, é casado e pai de duas filhas. Então, a mãe dele estava certa? Teve um milagre em Loney?
    A narrativa vai mostrar os acontecimentos que causaram a morte do bebê, os personagens que moram em Loney, enfim como todos se relacionam com a religião e a fé. O cenário é frio, úmido, assombrado e sobrenatural.
    Os personagens são bens construídos, você vai ficar irritada com a mãe de Andrew que quer dominar tudo e todos com sua fé cega e radical.
    Andrew é um amor de menino. Impossível não se apaixonar por ele. O irmão caçula é Smith , narrador do livro, que procura proteger Andrew de todos os acontecimentos e o amor entre eles é um exemplo de vida.

    Quem é o autor?
    "Loney" é o primeiro romance de Andrew Michael Hurley que também já publicou duas coletâneas de contos na Inglaterra. Ele é professor de Literatura Inglesa e lançou originalmente apenas 300 exemplares de "Loney", depois de receber vários nãos de editores a quem ele havia enviado o manuscrito
    A tiragem inicial foi um sucesso de público e chamou a atenção de John Murray um editor que fez a segunda fornada do livro que ganhou o mundo e recebeu elogios de Stephen King, o rei do místério.
    "Loney" é considerado um romance gótico. Bora ler???

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