Eu já fui repórter de TV e ficava irritada quando eu fazia uma reportagem e saía na rua e ouvia comentários sobre o meu cabelo ou a minha roupa. Eu pensava, meu Deus fiz uma matéria  tão interessante e ninguém fala sobre ela?
Eu resolvi falar no assunto agora porque este mês, uma porção de gente comentou sobre a roupa da apresentadora Renata Vasconcellos, apresentadora do JN.
Ela fez a chamada do jornal, no dia 1 de junho, usando um quimono. As especulações surgiram: ela estava atrasada e não teve tempo de trocar de roupa? Foi para chamar a atenção? O que aconteceu?

Entra em cena, a colunista de moda  Gloria Kalil, que aproveita a ocasião para divulgar o seu livro Chic Profissional que foi lançado há poucos dias. Ela faz o seguinte comentário sobre o visual da jornalista:
"Para resumir, digo o seguinte: seu guarda-roupa profissional não deve ser igual ao seu guarda-roupa social - nem ao guarda-roupa de lazer. Ele tem características próprias: nem tão fashion para não chamar atenção, nem fora de moda para que você não pareça uma pessoa desatualizada".


Esta não é a primeira vez que a notícia é deixada de lado para dar lugar a outros fatos. Em 1999, parece que foi ontem, um homem apareceu ao fundo dos apresentadores tirando a calça. O assunto virou notícia rapidamente. Tudo foi explicado depois. Ele era o motoqueiro que entregava as fitas na redação e estava apenas tirando a capa de chuva.


Eu não achei fotos do episódio, mas no livro do William Bonner sobre o JN tem várias notícias e fatos que marcaram o noticiário mais assistido e polêmico da TV brasileira.


Em 2002, Fátima apareceu com o cabelo super liso. Ela havia acabado de fazer o alisamento japonês e tinha que ficar dois dias sem lavar o cabelo. O visual causou polêmica. Ela tirou uma lição do fato.
"Aprendi que não dá pra fazer uma mudança muito radical no ar”, disse  em entrevista ao Vídeo Show. Fica a dica.