Livro Mosquitolândia

  • 11:55
  • 02 outubro 2015
  • O livro Mosquitolândia de David Arnold  traz a história de Mary Iris Malone, mais conhecida como MIM. Uma adolescente de 16 anos que se depara com os sentimentos de perda causados pelo divórcio dos pais.
    Após a separação, ela teve que deixar a mãe para morar com o pai em Mississipi e a madrasta. Para MIM é difícil aceitar a separação e o livro é recheado de lembranças dela com a mãe que a ensinou a gostar de discos de vinil. A obra é cheia de citações que nos remetem a década de 1990.
    Ao desconfiar  que a mãe está doente, Mim resolve sair escondido de casa e para isto rouba o dinheiro que a madrasta tem guardado. Ela embarca em um ônibus rumo a uma série de aventuras e encontro com amigos inusitados. Ela terá que  percorrer  1524 quilômetros de Jackson, Mississipi, até Cleveland, em Ohio, cidade que carinhosamente ela chama de Mosquitolândia.
    O leitor acompanha esta trajetória e a mudança de sentimentos da adolescente que quer ir ao encontro da mãe.
    Fiquei encantada com o início da história. Cada pessoa que entra no ônibus ela observa e tira suas conclusões. As vezes entramos em um ônibus e ficamos com o fone de ouvido e não observamos ao nosso redor e nem percebemos  quem senta do nosso lado. Mim não é assim, ela é uma observadora da conduta humana.
    Este livro é incrível. Agrada uns e desagrada a outros. Eu estou na lista dos decepcionados com a história. Achei a personagem interessante porque é irônica, fala o que pensa para as pessoas, ela é descontraída e tem personalidade, mas não gostei do rumo que a história tomou a partir da página 130.
    Acho que o autor se perdeu e lançou uma porção de histórias que ficaram mal explicadas ou não teve uma solução que eu ansiava. Fiquem atentos a caixa da Arlene uma mulher que senta ao lado de Mim durante a viagem.
    O livro também traz durante os capítulos cartas de MIM para Isabel e estas intervenções  para alguns podem parecer entediantes, mas para mim foi o melhor da história.
    Não é um livro ruim e se você quiser viver uma aventura pelas rodovias dos Estados Unidos vale embarcar nesta onda literária.
    E agora vamos as notas
    Nota  para o livro: 3,0 – O autor jogou muitos fatos no ar que ficaram inacabados. Os personagens foram bem construídos, mas as tramas que eles participam não tiveram um desfecho legal
    Melhor personagem: Isabel. O livro poderia ter sido feito apenas com cartas de Mim para Isabel que você não sabe se é a tia dela ou outra pessoa. No momento em que ela escreve ela se livra de todas as censuras e se torna ela própria, sem medo, apenas com um grande amor
    Capa: linda nota 5. Mostra a sensação de liberdade que uma viagem rumo ao desconhecido pode nos proporcionar.

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